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De que forma o cérebro responde a estímulos positivos e negativos?

Estudo demonstra capacidade do cérebro para reclassificar constantemente estímulos externos com base em experiências anteriores e adaptar-se a novas situações.

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Pessoas que creem no paranormal são mais vulneráveis ao stress?

Estudo com 3084 participantes avaliou se dois tipos de crença no paranormal podem estar associados a diferentes níveis de stress percebido.

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Será que percecionamos o peso de partes do nosso corpo e o peso de objetos de forma diferente?

De acordo com a lei de Newton, o peso é calculado pelo produto da sua massa pela gravidade. Como é que o cérebro determina o peso de objetos e de partes do corpo?

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Por que razão algumas pessoas se lembram dos sonhos e outras não?

Os sonhos são como janelas para a mente, refletindo memórias, crenças e preocupações diárias, enquanto desempenham um papel essencial na aprendizagem, na consolidação das memórias e até na nossa saúde mental e física. Embora quase todas as pessoas sonhem, a capacidade de recordar essas experiências varia muito de indivíduo para indivíduo. Uma investigação liderada por Giulio Bernardi procurou compreender melhor este fenómeno, analisando os fatores que influenciam a recordação dos sonhos. Para isso, a equipa utilizou uma base de dados multimodal que recolheu relatos de sonhos, características pessoais e medidas cognitivas, psicométricas e neurofisiológicas. Os resultados apontam três fatores principais que determinam se uma pessoa acorda com a recordação da experiência do sonho: a atitude em relação aos sonhos, a tendência para a divagação mental e os padrões de sono. Além disso, a capacidade de recordar detalhes do sonho depende da resistência à interferência e da idade. Curiosamente, padrões de sono semelhantes parecem favorecer tanto os sonhos com conteúdo quanto os chamados “sonhos brancos” - aqueles de que sabemos ter tido, mas cujo conteúdo nos escapa. Isto sugere que os sonhos brancos são experiências reais, cujas memórias simplesmente desaparecem ao despertar. Este estudo reforça a ideia de que os sonhos são moldados por fatores individuais e momentâneos, abrindo novas perspetivas para compreender a sua ligação com a memória e a mente humana. Este estudo foi publicado na revista científica Communications Psychology - Nature, no artigo The individual determinants of morning dream recall | Communications Psychology, no âmbito do projeto de investigação 91/20 - Mentation report analysis across distinct states of consciousness: A linguistic approach, apoiado pela Fundação BIAL.

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Pode a meditação mudar a forma como encaramos a morte?

O cérebro está constantemente a criar e a atualizar modelos da realidade, antecipando o que vai acontecer e ajustando-se para minimizar surpresas. Embora este mecanismo seja essencial para a nossa adaptação, pode levar também a uma inquietante consciência da mortalidade. Para evitar esse desconforto, o cérebro desenvolveu formas automáticas de distanciar a morte, atribuindo-a ao "outro" em vez de a si próprio. Uma equipa liderada por Aviva Berkovich-Ohana investigou se a meditação poderia reduzir essa tendência natural de negação da morte. O estudo revelou que meditadores experientes reagem de maneira diferente em comparação com os aprendizes: em vez de rejeitarem a ideia da própria mortalidade, parecem aceitá-la com mais naturalidade. Os resultados fornecem assim evidências de que a meditação pode transformar a forma como o cérebro processa a morte, passando da negação para a aceitação. Além disso, essa mudança esteve associada a um maior bem-estar e a estados avançados de transcendência positivos. Isto sugere que integrar práticas de meditação em contextos clínicos pode ser uma abordagem promissora para lidar com o medo da morte, complementando terapias psicológicas e farmacológicas que afetam a perceção do eu. Este estudo foi publicado na revista científica Neuroscience of Consciousness, no artigo Training the embodied self in its impermanence: Meditators evidence neurophysiological markers of death acceptance, no âmbito do projeto de investigação 191/20 - Understanding the brain mechanisms of death-denial for fostering mindfulness-based existential resilience, apoiado pela Fundação BIAL.

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Sabia que alguns estudos apoiados pela Fundação BIAL estão entre os mais citados do mundo?

A investigação financiada por esta Fundação tem gerado descobertas inovadoras com grande impacto na ciência. De acordo com os dados mais recentes, relativos a novembro e dezembro de 2024, 17 artigos resultantes desse apoio integram o grupo de Highly Cited Papers, ou seja, estão entre os 1% mais citados na sua área académica e ano de publicação, segundo o Essential Science Indicators (ESI). Entre eles, destaca-se um estudo publicado na Science Advances, que explora os padrões dinâmicos do cérebro associados à consciência, ajudando a compreender melhor estados como o coma e o sono. Outro estudo amplamente citado, publicado na PLoS ONE, investiga os desafios da meditação e os seus efeitos psicológicos, um tema cada vez mais relevante no ocidente. Um estudo publicado na revista Cortex explora se o cérebro dos humanos inibe, particularmente através do lobo frontal esquerdo, a manifestação de capacidades psi inatas, tais como a psicocinese. Já um artigo na Biological Psychiatry traça um roteiro essencial sobre a interoceção – a perceção dos sinais internos do corpo – e a sua ligação ao bem-estar. Outros artigos amplamente citados analisam estados alterados da consciência (como meditação, hipnose e experiências com psicadélicos), os mecanismos cerebrais da insónia e até os efeitos da COVID-19 na cognição. Com centenas de citações e um impacto crescente, estes estudos reforçam a importância da Fundação BIAL na compreensão da mente humana, abrindo caminho para novas descobertas científicas.

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